Com a pandemia do COVID-19, muitas empresas em todo o mundo foram afetadas negativamente, seja pela queda nas vendas, pelo fechamento temporário de suas operações ou pela interrupção de suas cadeias de suprimentos. Como resultado, muitas empresas enfrentaram dificuldades financeiras significativas, o que levou a um aumento no número de pedidos de recuperação judicial.
A recuperação judicial é um processo legal em que uma empresa em dificuldades financeiras pode reorganizar suas dívidas e, assim, evitar a falência. Durante esse processo, a empresa apresenta um plano de reorganização aos credores, que deve ser aprovado pela justiça. Se aprovado, o plano permite que a empresa reduza suas dívidas, venda ativos não essenciais e faça outras mudanças para melhorar suas finanças.
Nos Estados Unidos, o número de pedidos de recuperação judicial também aumentou significativamente durante a pandemia. Em 2022, o número de pedidos de recuperação judicial de empresas de grande porte aumentou em 60% em relação ao ano anterior.
Na Europa, países como França, Espanha e Itália também registraram um aumento no número de pedidos de recuperação judicial durante a pandemia.
Desde o início da pandemia de Covid-19, as empresas têm enfrentado desafios financeiros sem precedentes. Agora, um novo relatório mostra que as empresas estão sofrendo uma onda crescente de pedidos de recuperação judicial, que têm aumentado a cada mês.
De acordo com dados do Serasa Experian, o número de pedidos de recuperação judicial no Brasil aumentou 80% no primeiro mês de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse é o maior aumento em recuperações judiciais desde o início da pandemia.
As empresas de pequeno e médio porte foram as mais afetadas, com um aumento de 52,4% nos pedidos de recuperação judicial. O setor de serviços liderou em número de pedidos, com um aumento de 41,2%. Em seguida, vem o setor industrial, com um aumento de 38,3%, e o setor de comércio, com 33,3%.
A pandemia teve um impacto significativo nas empresas, especialmente aquelas que dependem do atendimento presencial. As medidas de distanciamento social e as restrições ao comércio levaram muitas empresas a fecharem as portas ou a reduzir significativamente suas atividades, o aumento nos preços das matérias-primas e a escassez de insumos também têm afetado as empresas, levando muitas delas a uma situação financeira insustentável.
O aumento do número de pedidos de recuperação judicial durante a pandemia pode ter um impacto significativo na economia, uma vez que as empresas que entram com pedidos de recuperação judicial geralmente têm um papel importante no mercado e na criação de empregos, para as empresas que estão enfrentando dificuldades financeiras, a recuperação judicial pode ser uma opção para reestruturar a dívida e evitar a falência. No entanto, esse processo pode ser demorado e complicado, e muitas empresas acabam não conseguindo se recuperar.
Por um lado, a recuperação judicial permite que as empresas evitem a falência e, assim, continuem a operar, o que pode ajudar a manter os empregos existentes. No entanto, durante o processo de recuperação judicial, a empresa pode precisar fazer cortes significativos em suas operações, o que pode levar à redução de empregos ou ao fechamento de unidades de negócios não rentáveis.
A recuperação judicial pode afetar os fornecedores e credores da empresa em dificuldades financeiras, que podem perder dinheiro devido a mudanças nas condições de pagamento ou no valor das dívidas. Isso pode afetar negativamente a saúde financeira desses fornecedores e credores, que podem enfrentar dificuldades financeiras próprias como resultado.
Outro impacto negativo pode ocorrer na confiança do mercado. O aumento no número de pedidos de recuperação judicial pode afetar a confiança dos investidores e consumidores no mercado, afetando assim as perspectivas de crescimento econômico.
No Brasil, por exemplo, a pandemia afetou muitas empresas, algumas empresas conhecidas que entraram em recuperação judicial durante a pandemia incluem a Latam Airlines Brasil, a Avianca Brasil, a Odebrecht, a Livraria Cultura e a rede de restaurantes Madero.
Nos Estados Unidos, a pandemia afetou empresas em vários setores, incluindo companhias aéreas, hotéis e varejistas. Algumas empresas que entraram em recuperação judicial durante a pandemia incluem a Hertz, a Neiman Marcus, a J.C. Penney, a Brooks Brothers e a J.Crew.
Na Europa, a pandemia afetou empresas em vários setores, incluindo o turismo, a indústria automobilística e a aviação. Algumas empresas que entraram em recuperação judicial durante a pandemia incluem a Air Berlin, a TAP Portugal, a Flybe e a Alitalia.
Diante desse cenário, especialistas recomendam que as empresas busquem ajuda o mais cedo possível, a fim de evitar a insolvência. Medidas como a renegociação de dívidas, a busca por novas fontes de financiamento e a reestruturação das operações podem ajudar as empresas a superarem as dificuldades financeiras e a se prepararem para um futuro mais estável.
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Alexei Raymundo Consultor | Gestor | Palestrante Bacharel em Administração de Empresas Bacharel em Ciências Contábeis MBA Gestão de Pessoas MBA Gestão Estratégica e Empresarial MBA Gestão das Organizações Públicas e Privadas |

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